Fernando Penteado Cardoso Neto toma posse na Presidência da ASBRAM
Cerimônia foi realizada na noite desta quarta-feira, dia 21, na FIESP, em São Paulo
Executivos de empresas de suplementação mineral do Brasil, profissionais ligados ao segmento e ex-presidentes da entidade representativa do setor participaram nesta quarta-feira, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), na capital paulista, da posse do zootecnista e executivo da Connan Nutrição Animal, Fernando Penteado Cardoso Neto, como presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Suplementação Mineral (ASBRAM).
Fernando é de família de produtores rurais e empresários do agronegócio, além de neto de um ícone do segmento, o engenheiro agrônomo e empresário Fernando Penteado Cardoso, fundador da empresa de adubos Manah e da Fundação Agrisus. Fernando ainda tem como pai Fernando Penteado Cardoso Filho, engenheiro agrônomo graduado na Universidade de São Paulo (ESALQ – USP), que já presidiu a ASBRAM e foi um dos fundadores e líderes da Connan Nutrição Animal.
Fernando Neto substitui Juliano Sabella no biênio 2024 – 2025 e tem como Vice-presidente Rodrigo Miguel, além de Leonardo Matsuda como Diretor Financeiro. No discurso de despedida da presidência, Juliano Sabella enfatizou os quatro pilares que marcaram a sua gestão. “Temos o dever de ajudar a nutrir o maior rebanho bovino comercial do mundo, com mais de duzentos milhões de cabeças. E disseminar o conceito de que não há mais espaço para quem não seguir o caminho de investir em novas tecnologias. Para isso, atuamos fortemente em Marketing, aperfeiçoamos o nosso Painel de Estatísticas, investimos no trabalho de aumentar a representatividade da Associação e viabilizamos a pesquisa sobre a importância da desoneração da cadeia produtiva para aumentarmos a oferta de alimentos para a sociedade brasileira”, resumiu Sabella. “E, nesse tempo, conseguimos ch egar a 88 empresas filiadas, mais de 75% do mercado nacional no segmento, que é responsável por um faturamento de R$ 16 bilhões, quase 14 mil colaboradores e comercialização de 2,36 milhões de toneladas de suplementos minerais em 2023”, emendou.
Em sua fala, Fernando Neto reforçou o valor do agronegócio para a economia brasileira, e reiterou que hoje a ASBRAM é respeitada como uma entidade aberta e transparente, além de confidenciar o grande sonho de sua administração. “Somente em 45 dias de trabalho neste ano, conseguimos três novas indústrias filiadas à entidade. Vamos seguir nos trilhos dos pilares enaltecidos pelo Juliano Sabella e ficarei imensamente orgulhoso se fecharmos nosso trabalho com uma centena de indústrias atuando dentro da ASBRAM”, disparou.
A Vice-presidente Executiva da Associação, Elizabeth Chagas, fez questão de se manifestar sobre a posse de Fernando. “Eu sei que a minha tarefa na ASBRAM é fazer e não falar. Mas não posso deixar de frisar que considero esse momento histórico. Vou trabalhar com um amigo meu na presidência, ele que é o filho de outro grande amigo meu de mais de quarenta anos. Vocês não se enganem sobre o meu amor ao Boi, sobre o meu amor a ASBRAM, falou emocionada.
A posse terminou com um jantar de onfraternização para todos os presentes e convidados. Já na manhã do dia seguinte, Fernando Penteado liderou a primeira reunião do ano da ASBRAM, no Hotel Mercure, ao lado de representantes das indústrias do Brasil inteiro. Juntos, eles debateram intensamente o ano pecuário em 2024, a virada no ciclo produtivo, a economia brasileira, o painel de comercialização de suplementos minerais para gado de corte e leite. E foram unânimes ao vislumbrar o novo período com otimismo e na certeza de que o os problemas graves enfrentados em 2023 já ficaram para trás. “ A economia brasileira vai crescer pouco, mas vai evoluir. As exportações vão muito bem em volume apesar das receitas menores. O ano vai ser de prudência e fazer o básico. Água, suplemento, cerca, cocho, curral, pasto, sanidade, coleta e análise de dados para a melhor tomada de decisões”, concordaram especialistas como o pecuarista e analista de mercado Rodrigo Albuquerque, e o professor de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Felippe Cauê Serigati.